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Amigo fala sobre o estudante morto durante assalto ao Queimódromo do Porto (+ Info sobre o sucedido)

sábado, 4 de maio de 2013

Um estudante da Faculdade de Desporto da Universidade do Porto foi abatido a tiro, na madrugada deste sábado, quando tentou resistir a quatro assaltantes encapuçados e armados que irromperam na zona das bilheteiras do Queimódromo do Porto, na Estrada da Circunvalação. Dois seguranças do recinto da Queima das Fitas foram também alvejados mas o seu estado não inspira cuidados.
O assalto ocorreu por volta da 1.15 horas, altura em que vários estudantes, trabalhando por conta da Federação Académica do Porto (FAP), procediam à contagem e entrega do dinheiro dos bilhetes vendidos durante o dia para a Semana Académica.









O apuro, “presumivelmente várias dezenas de milhar de euros”, segundo fonte académica, deveria ficar à guarda da Esegur. Foi pouco antes da chegada da carrinha de valores que se deu o assalto, que acabaria fatal para o estudante Marlon Barbosa Correia, de 24 anos, finalista do curso de Desporto da Universidade do Porto e jogador do Clube de Futebol Canelas 2010.
Fonte da PSP apenas revelou que os assaltantes entraram no recinto aos tiros e começaram por assaltar um casal de jovens, de 22 e 24 anos respectivamente  a quem levaram todos os pertences que traziam consigo. Só depois dirigiram-se ao local onde se encontrava o cofre.



Rúben Alves, presidente da Federação Académica do Porto, revelou que os assaltantes acabaram por fugir sem levar o dinheiro.

Durante os acontecimentos, dois seguranças sa SPDE – a empresa que presta segurança ao recinto – ficaram feridos no tiroteio. Foram conduzidos ao Hospital de Santo António, onde, depois de tratamento a alguns ferimentos, tiveram alta.

Marlon Correia nasceu em Caracas, na Venezuela. Filho de emigrantes portugueses, veio viver para Portugal com os pais e um irmão, em 2002. Segundo fonte familiar, os progenitores decidiram regressar a Portugal porque “achavam que aqui era mais seguro”.
O reitor da Universidade do Porto considerou que o assassinato de um estudante daquela academia foi um ato de “violência injustificável” e revelou sentimentos de “revolta” e “indignação” pelas circunstâncias em que o jovem foi baleado.


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